"Poupe-me de seu amor de judas, que afaga enquanto me trai, do seu sorriso plástico, seu sofrimento mórbido, de tua compaixão arrependida, medida, fingida.
Poupe-me de sua ironia fria com lágrimas contidas em seu orgulho estático, de seu sorriso retórico, de seus conhecimentos históricos que não valem nada ao me consolar. Tire de sua boca palavras de poeta, refrões de uma música triste afinal, nada justifica, nada ameniza, nada liberta a desconstrução de um sonho."