Memórias de Isaías Mourão Coelho, o eterno Jamal, 1927

"Um dia estranho, o mais estranho dos dias estranhos. Lá no horizonte o Sol não apareceu, mas o que apareceu foi a força que existe dentro de nós, para não se assustar, não se desesperar, para fazer o que se faz todos os dias. As pessoas trabalharam como se fosse o começo de tudo. Enfrentaram o desconhecido com a paixão de cada dia, desse dia que não teve manhã nem noite, mostrando a todo o mundo do que uma pessoa é capaz. Porque enfrentar o desconhecido é um trabalho de todo dia, mesmo dos dias mais estranhos.
Alguns acreditam que essa história é um conto, uma fábula. Outros dizem que o Sol merecia um descanso..."